Já vimos que o vento gera uma força quase perpendicular na retranca vista de cima (travessão horizontal que pode acertar a cabeça de alguém no convés) tal qual uma asa de avião em pé no barco, mas é preciso saber posicionar a vela para que estas forças atuem a seu favor, do contrário ela ou vai ficar panejando (sacudindo pra lá e pra cá no vento) ou ela vai ficar esticadinha toda caçada (retesada), mas o barco não vai sair do lugar...

Às vezes isso não é possível ir direto onde queremos chegar porque a direção que queremos seguir é EXATAMENTE na direção de onde o vento sopra, neste caso temos que dar um desconto e ir mais pra cá ou mais pra lá, e lá na frente fazer outro zig zag, um veleiro anda “quase’ contra o vento mais não anda exatamente contra o vento, a vela paneja (lembre-se disso).
É preciso sempre gerar aquele efeito de asa de avião, lembra-se? É este efeito que deve ser dado à vela e ao rumo do barco considerando a direção do vento; o vento deve entrar sempre (ou quase sempre) na parte da frente da vela para gerar a baixa pressão na parte de trás do “pano”. Dissemos quase sempre porque com o vento vindo de popa as velas ficam mais abertas recebendo o vento em toda sua área de forma a serem empurradas pra frente.

Bem, vamos devagar, vou construir um mapa situacional (gostou do termo?rsrsrs!) pra exemplificar o posicionamento da vela, do vento e do rumo do barco pra melhor entendimento, mas vou precisar desenhar, o que significa que é tarefa árdua....então fica pra semana, afinal amanhã já é carnaval... a julgar pelos blocos da semana passada acho que já começou... rsrsrsrsrs!!!
Bom carnaval a todos, divirtam-se e cuidado nas estradas e no mar, lembrando que a segurança está acima de tudo
Um Grande Abraço!!!!