Uma flotilha (Guanabara) indo pra Paquetá?! Ôba!!!
Tudo certo, tudo combinado, o Comodoro do PIC já informado e aceito da chegada da flotilha, talvez uma dezena ou menos de veleiros a colorir de branco farfalhante a verdidão de mar mais pra opaco que translúcido, seria certamente uma cor de caldo de cana, mas a composição final ia colorir a varanda do clube contrastando com verde azulado de ozônio das montanhas ao longe do fundo da baía da Gauanabara - não ao acaso do mesmo nome da Flotilha, animadíssima por sinal a julgar a agenda e a adesão via tecnologia de dizer alôs e olás "by email"
Adiamos a ida, motivo nobre e louvável, afinal alguém completamente desconhecido declarou solene: eu te Amo e vou dizer isso a todo mundo! Um casamento não previsto iria acontecer e a flotilha haveria de reprogramar o passeio - neste caso específico e devido à manutenção do vocabulário clássico (ou seria manter um misterioso simbolismo quase místico próprio dos velejadores?)seria uma PATESCARIA; substantivo perdido nas raízes linguísticas que possuía um dos pares de gene cruzado com um adjetivo, pois patescaria não é um substantivo derivado de qualquer formação de embarcações a se encontrar, se entremeia nele um 'que" que qualifica dando um ar de felicidade, de conjunto, de arte de pintar o fundo da paisagem de uma brancura, ora encardida, ora colorida mesmo qualificando um sentido - um sentido de felicidade de ser feliz; Feliz, talvez seja o tal gene cruzado no substantivo Flotilha... quem vai saber?!
Adiamos o "substantivo mutante" patescaria para o próximo "findi"; ponho o barco na poita na sexta, mas para isto preciso fazer uma troca rápida do pneu; meu vizinho e amigo de clube tem um pneu e roda com a exata distribuição dos 5 furos e parafusos em idêntica formação medida com paquímetro (que não é um elefante medido a metro), vai dar certinho! Esqueci-me do ensinamento místico que dizia: há mais mistérios entre um pneu e outro do possa imaginar nossa filosofia... pois é: não basta ser do mesmo tamanho o aro, não basta ter a mesma distribuição espacial nos furinhos onde se prenderão parafusos fixando aro ao cubo... é preciso que a abertura central tenha o mesmo diâmetro, diâmetro exato -idêntico- senão não rola, quer dizer não roda!!! e o barco não saiu porque o pneu e aro eram incompatíveis na forma redonda do buraco central...
E lá se foi a Flotilha no substantivo mutante e eu me fiquei em terra... e agradecido ao meu Amigo Omar pelo esforço solidário na busca do aro certo pelos ferro velhos da cidade.. e do interior...
No próximo substantivo com entranhas genéticas de adjetivo de patescaria estaremos rodando: de barco a se deslocar por terra rumo ao mar, afinal eu vim aqui para ver O Mar!
Valeu Omar!!!
Quem sou eu
- Coisas de Barco
- Rio, Brazil
- Oi, eu sou um ilustre desconhecido da mídia náutica, não dei nenhuma volta ao mundo, o máximo que já fiz foi navegar umas 400 milhas entre o Rio e Ilha Bela e arredores num Veleiro pequeno. Minha intenção é facilitar o entendimento da navegação para todo aquele que suba à bordo de qualquer embarcação. Este é o primeiro passo antes de entrar em um Curso de Navegação antes de se submeter às provas da Capitania para Habilitação de Amador. Portanto, se você quer aprender algumas coisas sobre navegação de maneira simples, ou vez por outra cambar pra bombordo em alguma tentativa de poesia: Seja Bem Vindo à Bordo!!! elmoromao@gmail.com