Descrevendo um Barco
Barco é um substantivo diferente, a
princípio, tudo é barco, basta boiar e sair flutuando por aí que já merece a designação: Barco.
Existem “trocentos” nomes
diferentes para cada tipo; para cada tipo de embarcação... e aqui já apareceu
outro nome... ou seja: no frigir de qualquer ovo tudo é embarcação, o que dá no
mesmo se chamar de barco (como diz um amigo: há quem discorde), não se
preocupe: escrever alguma coisa, seja lá o que for, há quem concorde e há quem
discorde, afinal nem a ciência é unânime nas teses, é só ver a questão do ovo;
antes era o vilão do colesterol, hoje se diz que é bom comer vez por outra...
daqui a pouco se descobre uma outra substância complicada (uma tal de fenil-amil-dimetano-eteno ou algo que
a valha) e lá se vai ovo de novo se fantasiar de vilão. Pois é! a ciência e as
pessoas são assim, mas que bom!
Então começa assim: no princípio
era o barco, depois a matemática, ou seria a engenharia naval? O transformou em
embarcação... segundo o dicionário Asdrubal Salomé (acabei de inventar) existem
3 tipos de embarcação:
1- Navio
2- Veleiro
3- Lancha
Pra você entender melhor vou
explicar:
1- Navio é uma
maquinária gigantesca (que a gente foge deles) feita de ferro que a gente jura
que não vai boiar – que é a condição “sine qua non” pra ser embarcação
2- Veleiro é
uma embarcação movida pelo vento que a gente jura que nunca vai chegar no
destino (às vezes não chega mesmo, a gente desiste antes ou vai pra outro
lugar, principalmente aqui no rio onde os ventos são fracos e indecisos)
3- E Lancha é
menor que um navio mas que chega em qualquer lugar rapidinho dando pancada em
qualquer ondinha que levanta a 1 palmo da horizontal fazendo um estardalhaço
danado no mar (na realidade a gente vai fazendo aquela dança de cabeça dos rocks
pesados, pra cima e pra baixo)
No fundo sempre queremos chegar
logo, afinal além de inventarmos a roda colocamos nela um motor... depois inserimos
uma asa... de tanta pressa opto pelo vento, em silêncio, sem motor e sem casco
dando pancadas por aí, mas confesso: demoraaa... mas no fundo é a manifestação
da Arte, a arte da paciência e da sabedoria o que dá no mesmo. No fundo tudo é
barco! Que aos poucos descreve um arco, e evita atracar no cais (já disse o
poeta), afinal barco não foi feito pra ficar no cais, já disse um amigo na assinatura
de seu email...
É isso, barco é tão bom, tão bom
que mesmo não estando nele é bonito de se ver...