Quem sou eu

Minha foto
Rio, Brazil
Oi, eu sou um ilustre desconhecido da mídia náutica, não dei nenhuma volta ao mundo, o máximo que já fiz foi navegar umas 400 milhas entre o Rio e Ilha Bela e arredores num Veleiro pequeno. Minha intenção é facilitar o entendimento da navegação para todo aquele que suba à bordo de qualquer embarcação. Este é o primeiro passo antes de entrar em um Curso de Navegação antes de se submeter às provas da Capitania para Habilitação de Amador. Portanto, se você quer aprender algumas coisas sobre navegação de maneira simples, ou vez por outra cambar pra bombordo em alguma tentativa de poesia: Seja Bem Vindo à Bordo!!! elmoromao@gmail.com

20/12/2010

Sobrevivência

olá!!!
Ausente estive, ausente ficarei até ano que vem, antes mas, Feliz 2011 pra todos nós!!
Que sobrevivamos e, mais do que isso, vivamos o novo ano!!! e em se falando de sobrevivência aqui umas máximas que podem ser encontradas na íntegra no site da Marinha ali na aba de Sites Interessantes...

1- nunca se afaste do local do acidente a menos que esteja perto de terra e esta seja acessível
2- nunca tente chegar em terra a nado se a distância for longa, as distâncias enganam e as correntes são cruéis
3- somente abandone sua embarcação, somente o faça se ela afundar; um barco sempre é mais visível do que um náufrago e o caso sempre irá proteg^-lo de alguma forma
4- um náufrago deve evitar beber água nas próximas 24 horas; pois ela irá se transformar mais em urina do que em em hidratação para o corpo, após 24 horas a água bebida será convertida em hidratação muito mais do que urina; assim não beba água ao abandonar a embracação, leve-a consigo e só beba 24 horas depois
4- sempre considere a ossibilidade de hiportemia, perda de calo pelo corpo em função da água fria. um corpo submerso no mar a 15 graus resiste menos que 6 horas
5- se estiver com sede abstênha-se de beber sangue de animais, a digestão vai gastar mais energia do que irá repor, e NUNCA beba água salgada ou urina, as chances de sobrevivência caem dramaticamente
6- se estiver com fome, coma peixe, aves cruas mas não engula, chupe os líquidos e descarte os bagaços; eles vão consumir mais energia do corpo para serem processados
7- a mais importante de todas: a sobrevivência depende muito mais do estado de espírito do que a situação em geral; mantenha ativo mentalmente, economize sua energia corpórea, a sobrevivência dentro e fora dágua depende mais do seu pensamento do que sua força bruta, lembre-se disto!!! isto vale até no trabalho e na vida social e por isto mantenha-se em paz, em equilíbrio, que 2011 será melhor pra TODOS aqueles que exercitam a harmonia e têm sua mão estendida para todos, náufragos ou não!!!!

Nos encontraremos de novo em 2011 e obrigado pela paciência de ler meus textos apressados... vou arrumar disponibilidade para deixar algo mais e mais simples de absorver... osmose.. lembram dela? Que 2011 e todos nós sejamos uma osmose só!!!!
Abraço Grande, muito Grande!!!
Elmo

30/11/2010

Meteorologia - área geradora de ondas

Anteriormente falamos sobre os fatores que alteram o aspecto do mar afetando a navegação: duração, força e direção dos ventos; se estes fatores se estendem ao longo de muitas milhas, que chamamos de pista, aí teremos que analisar quais serão  os impactos na navegação. Para esta análise teremso que verificar a carta sinótica identificando as isóbaras de pressão e sua extensão. Quanto mais paralelas e retas e estreitas mais teremos afetação das condições de mar.
Outro aspecto relevante é quanto ao deslocamento das frentes, ou a movimentação das áreas de baixa pressão com relação ao deslocamentos dos marulhos ou vagas no mar. Está claro????

Poderia ser mais fácil não? Pois é... tem gente que gosta de rebuscar... vamos facilitar as coisas:

1- lembram das curvas de nível em topografia, quanto mais juntas mais ígreme? então teremos ventos mais fortes
2- se estas curvas forem retas longas (pista longa) teremos mais vento afetando o mar
3- se a baixa pressão, representada pela letra "B" e normalmente com curvas de setas azuis na Meteoromarinha está se deslocando no sentido das ondas, o mar fica mais afetado
4- se esta mesma baixa pressão se desloca em sentido contrário das ondas irá abrandar o mar
5- se a "B" não se desloca (estacionária) vai afetar pouco o mar

Viu? Simples assim...
Abraço Grande!!!

22/11/2010

Nascer do Sol

oi!  falhei na postagem... estou estudando algumas coisas tecnológicas, mas nada daquilo que tem água salgada envolvida... mas isto é outra história... vamos falar do nascer do sol, aquela bola linda brotando a leste...
Leste???  nem tanto...
às vezes o sol nasce exatamente no leste, às vezes não, às vezes ele nasce mais pra norte e às vezes mais pra sul, depende da época do ano. Ele transita durante o ano cerca de 23,5 graus pra norte ou pra sul; chama-se eclítica e é função da inclinação no deslocamento do planeta terra ao longo da trajetória em volta do astro rei; a terra não gira em torno de seu eixo certinha... ela balança no movimento de rotação como um pião que vai perdendo o giro... é claro que este movimento de inclinação é lento, como o passar das estações primavera, verão, outono e inverno... é ainda esta inclinação e mais outros fatores que fazem a diferença das estações... depois a gente vê mais detalhes na navegação influenciadas pela eclítica...
Um Grande Abraço ou um Abraço Grande!!!

04/11/2010

Vaga, Marulho e Onda 2

Só pra ratificar o texto1
A profundidade afeta o estado do mar, veja um exemplo prático
se navegando ao largo com ondas de comprimento de 100 metros ao chegar no raso com profundidade menor que 50 metros a altura da onda vai aumentar, existem tabelas que dão esta relação, mas não é o caso, o importante é saber a informação e caso seja preciso saber com precisão então você DEVE consultar a atabela.
se vc está navegando num mar de 4 metros de onda e deseja fundear em local com 4 metros de profundidade, REPENSE!!!  pois 4/3 (quatro terços) de H (altura da onda) darão 5 metros de profundidade; se o seu fundeio é a 4 metros, portanto menor que os 5 metros calculado através da fórmula 4X4/3=5,3 metros. Significa que a sua profundidade pretendida é menor que o cálculo que indica que a onda vai quebrar, ou seja, a onda estará arrebentando antes dos 4 metros de profundidade

fique atento quando o comprimento de onda é muito grande, pois esta onda será afetada por profundidades altas, o que significa que quanto mais raso mais difícil estará o mar. É claro que se o local é abrigado de ondas, por exemplo, atrás de uma ilha ou uma enseada, as ondas não vão te atingir, mas fique atento ao à profundidade do trajeto até chegar no local escolhido.

deslocamentos de baixa pressão, correntes marinha e vento também alte~ram o estado do mar para pior ou melhor, abrandando as oindas ou aumentando-as, mas vamos ver isso na próxima dica.
Abraço Grande!!!
Elmo

30/10/2010

Vag,a Marulho, Ondas 1

O tempo não está bom o mar está alto com ondulações sem que se quebrem, nada de se espantar muito, mas altos MARULHOS, ou seriam VAGAS? Estas palavras não são sinônimas!!! Você se aproxima de uma área onde planejou fundear... tem boa tença, uma profundidade boa a teu barco e ao mesmo tempo raso de forma que não oprecise remar muito até chegar na praia e relaxar!!! será que você estará seguro?


Essa é a questão de hoje: se o mar está alto e o comrimento das ondas também está, qual será o reflexo quando nos aproximamos da costa?

Antes disso vamos distinguir VAGAS de MARULHO:
VAGAS: é o estado do mar consequência dos eventos LOCAIS
MARULHO: é a consequência dos eventos distantes no mar local

se uma frente lá do rio grande do sull se aproxima do rio com ventos muito fortes soprando durante longo tempo em uma mesma direção vai provocar marulhos fortes e até ressacas aqui nas praias, normalmente os marulhos possuem grandes comprimentos de onda se comparados com as vagas. comprimento de onda é a distância entre uma crista e outra, ou entre um cavado e outro; em mar aberto compreende distâncias maiores que 100 metros.

a resposta pra nossa questão vai depender da PROFUNDIDADE!!! é ela quem vai dizer se o efeito do mar estará ou não afetado, a profundidade afeta a altura das ondas fazendo-a até quebrar como se fosse o arpoador... quando a profundidade é menor que a metade do comprimento de onda então a altura da onda aumeta!!! quando a profundidade é menor que 4/3 da altura da onda, a onda arrebenta!!!!! imagine que você está navegando lá fora com um marulho de 150 metros de comprimento com altura de 3 metros e se aproxima da costa para uma profundidade de 3 metros.. o que ocorrerá?

quando vc chegar na profundidade de 50 metros a altura da onda vai aumentar... quando vc chegar na profundidade de de 4 metros as ondas estarão arrebentando!!!!!!!!!!!!!!!!!!1
vamos falar mais um pouco sobre isso... só pra ratificar a máxima da navegação: "quanto mais distante da costa, mais seguro"

Abraço Grande!!1 e que nossos fundeios estejam sempre com P<4H/3

23/10/2010

A Milha 2

Antes de falar sobre a Milha eu gostaria de esclarecer o objetivo inicial destas postagens aqui, alguns queriam mais tecnicismo... outros acham que falar de projeção Mercator fazendo alusão aos “gominhos” é erro de conceito e o fim da picada... bem, são opiniões que respeito mas eu vou continuar fazendo minhas alusões a coisas bem simples, docontrário bastava eu colocar algumas linhas no blog: comprem o livro tal e leiam o material gratuito que a Marinha disponibiliza no site: (http://www.mar.mil.br/dhn/bhm/publicacao/catalogo/htm/publicacoes_download.htm ); lá você vai saber por exemplo que as marés são regidas pela lua e que uma lunação é de 29,530588 dias... cá pra nós, esta informação não serve nem pra gente dar uma sabichão num bar tomando cerveja com os amigos... mas como SEMPRE falo e este é o objetivo das postagens: procurem se especializar, freqüentem os diversos cursos de navegação que existem por aí e mais do que nunca LEIAM todo o conteúdo da Marinha na DPC. Mas voltemos ao tema, a Milha. A milha surgiu para facilitar as medições na carta náutica uma vez que sempre teremos que converter ângulos em medidass e vice versa; então convencionou-se que 1 minuto de grau medido na escala das latitudes é uma milha... e esta distância é de 1.852 metros. Pronto!!! Lembre-se: a escala de latitude é a escala vertical da carta!!!

LEMBRETE: atenção Tripulação, eu escrevo as coisas diretamente, linha direta entre o que sei (ou julgo saber) e o teclado, vez por outra pinta uma dúvida e aí consulto algum material; eu escrevo e publico, assim deve ter uma série de erros de datilografia, sintaxe e por aí vai... me desculpem mas eu não tenho tempo pra preparar o material e publicar, publico “on the fly” e não me permito fazer um “control C control V” dos materiais de consulta, até porque em escrevendo aqui, eu relembro as coisas que “apreendo”... sem erro de grafia mesmo: apreendo!!!

Abraço Grande pra Tripulação e a Galera que se diverte aqui!!!!

19/10/2010

A Milha 1

O planeta terra é redondo, ou quase, e a carta náutica é plana... ao colocar algo esférico no papel é CERTO que haverá distorções, imagine que você descasque uma tangerina e pinte a tangerina descascada de forma que ela possa ser carimbada no papel, antes de carimbar separe cada gomo e aí então carimbe; o formato que vai ficar impresso é algo com um balão, largo no meio e afinado nas pontas. Se formos juntando lado a lado cada gomo vai ficar mais ou menos como a figura abaixo, mais uma vez me desculpem a falta de arte e ferramenta...rsrsrs!!!!
Vocês são irão perceber de cara que as pontinhas mais finas do gomo (parte de cima e de baixo) estavam juntinham antes da separação e depois de impressa no papel parecem estar MUITO DISTANTES; não é verdade?!! Basta olhar pra figura ao lado. Isso é uma distorção da projeção; na carta náutica que usamos, esta projeção faz com que o relevo perto dos pólos pareçam maiores, olhe um mapa mundi e observe os pólos, a Groelândia; parecem grandes mas não são; esta distorção impressa no papel tal qual os gomos da tangerina são peculiares na projeção MERCATOR, que é a que usamos nas nossas cartas náuticas; tecnicamente falando são distorções nas altas latitudes (perto do pólo) ou perto de onde os gominhos da tangerina se juntam... quando estavam intactas antes de separarmos... as linhas que unem cada gomo são os MERIDIANOS, eixo vertical onde se lê as latitudes. Esta linha é do mesmo tamanho do gomo, mas a linha horizontal não representa fielmente a distância quando estamos perto do ponto onde os gomos se unem, nos pólos; ali as distâncias parecem maiores, vide o tamanho da Antártida, da Groelândia.... então podemos concluir que as distâncias horizontais no papel (na carta de Mercator) NÃO representam a realidade, já que têm distorções!!! Este é o motivo pelo qual as distâncias são medidas na carta no eixo vertical, no eixo das latitudes e não no eixo horizontal que é o eixo das longitudes.

O queremos dizer é que o eixo VERTICAL representa a realidade das distância na escala do mapa, ou seja, a escala das latitudes representa a real distância projetada no carimbo que fizemos dos gomos da tangerina enquanto as distâncias horizontais têm distorções e elas são maiores quanto mais nos aproximamos do ponto onde os gomos se encontram acima e abaixo, nos pólos... mas eu postei isso aqui pra falar da MILHA náutica... mas vamos deixar você pensando um pouco em distorções da projeção Mercator e aí então vamos dele.. é dele, ângulo, que por conseqüência teremos a MILHA!!!!!

Abraço Grande!!!!

14/10/2010

meteorologia 4

Vamos explorar mais um pouco a tão famosa baixa pressão, primeiro vamos às características:
1- o ar é quente e úmido, o que o faz subir, por isto é que causa uma baixa pressão
2- se o ar sobe isto gera ventos que se deslocam para a área de baixa pressão, para subir
3- a ascedência do ar e o efeito do giro do planeta terra (chamado de efeito coriolis) faz com que ao redor do centro de baixa haja circulação de ventos SEMPRE no sentido horário, noso foco é sempre hemisfério sul
4- se os ventos girando ao redor da baixa pressão são horários isto significa que se você estiver navegando e aproar ao vento, a baixa pressão estará SEMPRE à bombordo (no hemisfério sul, que é o nosso); o que pode ajudar muito na hora que você quer fugir do mau tempo
5- o regime de ventos no Brasil acarretados por uma baixa pressão (frente fria) normalmente se deslocam de noroeste NW e rondam para sudoeste SW rapidamente
6- chama-se baixa pressão à pressão menor de 1013 mili bar (bar é a medida de pressão)
7- quanto mais juntas estiverem as linhas do gradiente de pressão (veja na MeteoroMarinha: http://www.mar.mil.br/dhn/dhn/index.html) maior será a velocidade dos ventos, é o mesmo raciocínio das curvas de nível em topografia, quanto mais juntas mais íngreme!!!
8- as frentes frias, que caminham junto com a baixa pressão normalmente se deslocam sentido SW, indo para o mar... sobem pela região sul (são paulo, rio grande do sul) e vão se deslocando para o mar livrando o rio de janeiro ou deixando uma pequena "perna" de instabilidade

sugiro que vocÊs sempre observem os gradientes de pressão na MeteoroMarinha e percebam  como "andam" as frentes ao sair do polo sul e também aquelas que vez por outra vem do continente descendo lá da Amazônia úmida; verão que existe um PADRÃO de comportamento...

a observação é que faz o Navegante... lembrem-se sempre disto.. e bons ventos pra todos!!!!!

11/10/2010

Bússola Resumo

Atendendo aos pedidos vamos a um resumo sobre marcações na carta e rumo magnético; primeiramente vamos a algumas regras que devem estar no sangue:


1- na carta náutica somente se traçam rumos VERDADEIROS porque a carta é baseada no norte verdadeiro e não no norte magnético
2- o norte do planeta (norte verdadeiro) NÃO coincide com o norte magnético
3- o magnetismo terrestre varia ano a ano, por isto sempre será necessário fazer correções quando se usa a bússola e a carta
4- os pólos magnéticos do planeta variam de ano a ano e dizem que é devido ao deslocamento do magma presente no interior da terra mas esta teoria não é 100% aceita
5- ao traçar um rumo na carta e decidir se guiar pela bússola deve-se corrigir a declinação magnética e os desvios anuais para poder dar ordem ao Timoneiro em qual rumo seguir

então a questão toda se resume na seguinte situação: tracei uma derrota na carta com vários rumos e alguns ways points onde se deve mudar de direção; eu NÃO posso usar direto na bússola os rumos obtidos na carta tenho que entender como se comporta a declinação e a variação anual presentes na rosa dos ventos na própria carta

no nosso caso normalmente as variações e declinação são sempre a W (oeste) e portanto devem ser somadas ao rumo verdadeiro. Se fossem a E deveriam ser diminuídas; assim se um determinado rumo na carta for de 270 graus no barco você deve usar a soma de 270+declinação+desvio corrigido; este será o rumo que você deve usar na bússola do teu barco.

Agora você já sabe que estava cometendo um grande ERRO! Parabéns você não mais os cometerá, mas ainda não estamos 100% no rumo correto.... ainda falta um detalhe bastante importante.... quem foi que disse que a bússola do teu barco aponta para o mesmo lugar que a minha bússola????? Ainda falta somar ou diminuir o desvio da própria agulha que é uma característica que varia de barco para barco; eu disse que varia de barco para barco e não de bússola para bússola; uma mesma bússola comprada de fornecedor competente terá desvios diferentes em barcos diferentes, estes desvios podem estar a E ou W, se estiver a E devem diminuídos se a W somados. Os desvios giram na casa dos 0,5 graus no máximo e são devidos ao ferros a bordo, equipamentos eletrônicos, âncora...etc

06/10/2010

Bussola 3

Beleza!!! A declinação magnética corrigida para o ano corrente 2010 é de 22 graus e 45 minutos..... mas e daí?


Lembra que mostrei um mapa com a laje da Marambaia e um rumo que podia bater direto na laje? Pois é, isso é no que dá se você traçar um rumo na carta e apontar teu barco direto nele usando a bússola sem corrigir a declinação, o rumo estará 22 graus e 45 minutos ERRADO para boreste!!!! Ou seja: se você calculou para passar perto da laje poderá bater nela... ou quem sabe surfar na arrebentação da praia da Marambaia.... pra você saber qual é o rumo que você deve seguir na bússola deve entender uma fórmula...
irk!!!!! Fórmula não... não se apavore... é simples: Rag= Dec+RV

Traduzindo: o rumo na bússola é igual ao rumo na carta (rumo verdadeiro) somado à declinação magnética corrigida apara o ano corrente... isto se for aqui e os desvios forem para oeste (W)

Na prática é o seguinte: se você traçou na carta um rumo de 240º no teu barco o rumo magnético será 240+22º 45’= 263º arredondando... do contrário você vai aproar na praia ou dar de cara na laje.... espero sinceramente que tenha entendido..

Pra ser bem preciso ainda é preciso contar com o próprio desvio da agulha... afinal a tua bússola de bordo sofre influência do aparelo de CD que você tem na mesa de navegação, do próprio rádio VHF... da âncora que está lá na proa... ainda tem umas correções a serem feitas... mas isso a gente vê depois...

03/10/2010

correção da bússola

Na carta náutica somente se usa rumo VERDADEIRO, baseado no norte verdadeiro e não no norte magnético; porque estes “nortes” NÃO são coincidentes, são diferentes. A depender da região onde você se encontra ele terá desvios diferentes de outras regiões quando comparado com o norte verdadeiro. O norte na carta é o verdadeiro, por isto as marcações e rumos magnéticos devem ser corrigidos; a correção a ser aplicada para se poder plotar na carta encontra-se na própria carta, na rosa dos ventos.
Na rosa dos ventos encontramos a DECLINAÇÃO MAGNÉTICA e o desvio anual, pois a cada ano existe uma variação deste desvio. A declinação apresentada na carta é referenciada a um determinado ano e deve ser corrigida apara o ano em que estamos, veja abaixo a rosa dos ventos.


Na rosa pode-se ler:
declinação de 20º e 05’ a oeste (W) em 1990
desvio anual de 8’ também a oeste
então se estamos em 2010 temos 20 anos de diferença para o ano de 1990 onde a declinação era de 20º 05’ portanto temos que corrigir;
se a cada ano temos 8’ então em 20 anos teremos 8X20= 160’ o que não é possível, pois o minuto é no máximo 60, portanto teremos que crescer a grandeza para graus

2 graus são 120 minutos;
se temos 160 minutos então podemos dizer que
160 minutos é igual a 2 graus e 40 minutos



Então declinação magnética total corrigida para o ano de 2010 será a soma do desvio anual mais a declinação em 1990, o que dá: 20º 05’ + 2º 40’= 22º 45’
Na correção somamos os desvios anuais na declinação de 1990 porque os desvios eram para oeste (W) se ele fosse leste (E) teríamos que diminuir.

27/09/2010

Bússola e Rumos 1

De todos os conteúdos postados aqui este é o que pode esclarecer a maior parte dos acidentes provocados pelo desconhecimento técnico na arte da navegação; antes de falar das possíveis catástrofes que o desconhecimento pode trazer vamos ver alguns conceitos básicos...

1- A bússola é um instrumento magnético que sempre aponta para o norte MAGNÉTICO do planeta terra, porém o magnetismo terrestre é VARIÁVEL a depender da região e ainda varia anualmente alguns minutos de grau
2- A variação magnética de alguns minutos pode representar um perigo no traçado de rumos que passam próximo a obstáculos e perigos à navegação
3- A carta náutica sempre apresenta rumos VERDADEIROS e NÃO magnéticos, portanto o erro entre plotar um rumo magnético na carta náutica sem as correções pode representar um perigo real, pois o erro pode chegar na casa dos 20 graus... credo!!!
4- O pólo norte verdadeiro, aquele que está representado na carta, não coincide com o pólo norte magnético

Imagine que você decidiu ir para Ilha Grande e alguém te disse que o rumo era de 240 graus e aí você setou o piloto automático para este rumo magnético a partir da ilha Rasa na boca da baía da Guanabara e mandou ver no motor pra chegar bem rapidinho... você marcou uma reta na carta náutica passando a uns 300 metros da laje da Marambaia... com um erro de 20 graus olha o que pode acontecer, veja a linha mais fina corrigida para o rumo verdadeiro e o rumo que você traçou na carta..... eu sinceramente gostaria de que você não fosse este Comandante....
Um erro de 20 graus pode representar centenas de metros ou milhas de diferença quando chegar perto do destino

De antemão me desculpe o desenho tosco...

22/09/2010

Meteorologia 3

Acirculação dos ventos obedece a padrões distintos no hemisfério norte e sul, ambos são contrários um do outro; iremos nos ater ao nosso hemisfério, hemisfério sul. Nas baixas pressões os ventos giram no sentido horário; nas altas o sentido é inverso, vejam as figuras:
Na alta pressão o vento gira no sentido anti horário; a alta pressão apresenta ar frio, a pressão é alta porque o ar frio desce, aumentando assim a pressão; na baixa pressão o ar quente e úmido sobe formando nuvens do tipo cumulus nimbus.
Se o ar frio desce aumentando a pressão e o ar quente sob diminuindo a pressão então significa que haverá circulação de ventos da área de alta pressão para a área de baixa pressão; o que reforça a máxima: área de baixa pressão apresenta ventos CONVERGENTES, ou seja: os ventos irão convergir para a área de baixa pressão, consequentemente a área de alta pressão apresentará ventos DIVERGENTES. Se você observar o vento de frente, pela proa do barco, a área de baixa estará SEMPRE à bombordo; esta regra pode ser muito útil para escapar de um mau tempo.

14/09/2010

Meteorologia 2

O barômetro mede a pressão atmosférica, que é a pressão que a coluna de ar faz na superfície terrestre, comumente chamamos de barômetro aneróide, não vamos entrar em detalhes, mas ele possui umas câmaras ocas onde a pressão comprime membranas finas de metal e indica a expansão ou compressão a depender respectivamente da diminuição ou aumento desta pressão. A informação isolada do barômetro por si só não tem muita serventia, o barômetro deve ser observado de hora em hora para que possamos traçar uma tendência, este é o motivo pelo qual ele possui um ponteiro móvel ajustável manualmente. Isto ficará mais claro à medida que avancemos no entendimento.


Vamos nos ater a nossa região, no caso no hemisfério sul, ou seja, do Equador (entenda-se: linha do Equador, linha imaginária que divide a terra em 2 hemisférios) para baixo, ou seja, da latitude 000 S até a latitude 900 S, ou seja, do Equador até o pólo Sul; isto porque o sentido de ventos e até correntes marinhas comportam-se de modos diferentes no pólo Norte, portanto destacaremos as diferenças ao longo do texto.

Recomendamos que habituem-se a olhar as cartas sinóticas da Meteoromarinha (http://www.mar.mil.br/dhn/dhn/index.html) para observar as tendências de deslocamento das baixas pressões de modo a se prevenir contra as frentes frias subindo a costa brasileira, ou então usar sua força para se deslocar mais rápido a depender de seu objetivo e, é claro, do porte de tua embarcação.

Para começar a entender o que é frente fria, o que é baixa ou alta pressão é preciso saber alguns conceitos. A baixa pressão acarreta em uma coluna de ar subindo, se o ar sobe faz menos pressão na superfície, se o ar desce aumenta a pressão. Se o ar sobe é porque está mais quente (igual ao funcionamento de um balão contendo ar quente aquecido por uma bucha incandescida – diga-se de passagem: é proibido soltar balões).

Se o ar subiu gerou baixa pressão, se o ar está quente condensou o ar frio que está longe da superfície, então teremos nuvens, então teremos vento, então gerará um fluxo de vento convergente e horário, vamos explorar mais isso na próxima postagem....
Abraço Grande!!!
Elmo

09/09/2010

Barco 2

Toda embarcação bóia, esta é uma condição definitiva, do contrário é um naufrágio ou casco sossobrado, se for este o caso você verá no mar uma bóia verde com a inscrição: CS. Casco sossobrado. Se olharmos a embarcação boiando água, notaremos que ela fica dividida em 2 partes a partir da linha d’água, ou linha de flutuação; uma parte submersa na água e outra fora dela. Como o mar possui peixes, algas e outras criatura a parte imersa na água é chamada de OBRAS VIVAS enquanto que a parte fora da água é chamada de OBRAS MORTAS.


Olhando-se apenas o casco em si, sem contar com superestruturas , o seu tamanho de baixo até em cima chama-se PONTAL.
Uma particularidade das obras mortas é a BORDA LIVRE, que é a parte do caso, somente do casco, que fica acima da linha dágua.
Já definimos algumas partes da embarcação considerando uma visão parcial; quando dizemos que algo está na popa poderá significar um espaço muito amplo, poderemos perguntar: do lado direito ou esquerdo da popa, ou da proa se for o caso; para resolver este problema surgem mais 2 termos dividindo um pouco mais o espaço. Na popa, parte de traz da embarcação temos 2 lados que são chamados de ALHETA, como o termo lado refere-se à boreste ou bombordo teremos a localização exata: ALHETA de BORESTE ou ALHETA de BOMBORDO.
No caso da proa teremos algo semelhante porém com as designações de BOCHECHA de BORESTE ou BOCHECHA de BOMBORDO.
Como não poderia ser diferente teremos também designações mais específicas para a meia nau, neste caso chamaremos de TRAVÉS, sendo TRAVÉS de BORESTE e TRAVÉS de BOMBORDO. Normalmente é nesta seção do barco onde encontramos a sua maior largura; Olhando-se de frente a embarcação a sua maior largura chama-se BOCA, quanto maior a boca maior conforto se dispõe à bordo. Se medirmos a distância de um lado ao outro da boca passando pelo fundo casco teremos uma outra medida chamada de CONTORNO, barcos que foram projetados para navegação em águas abrigadas possuem um contorno mais achatado, enquanto barcos para oceano, principalmente veleiros, possuem um contorno bem alongado e afinado no fundo para dar mais estabilidade.

Pronto! Já conhecemos cada nome das partes do CONVÉS. Convés? A parte de cima de uma embarcação onde podemos estar em contato com as condições atmosféricas, o céu, o vento e o mar. Uma particularidade deste espaço chama-se COCKPIT, que é um espaço do convés destinado ao comando da embarcação; ou seja, onde está o leme, a cana do leme ou em alguns modelos a roda de leme ou timão.

Vamos falar do leme no capítulo LEME!!! depois então, como você já sabe a nomenclatura das coisas vamos ir entrando em navegação... rumo, agulha, desvios, rumo, declinação magnética.... vai ficar bem interessante!!!!!!!!!
Abraço Grande!!! e Bons Ventos com estrelas à barlavento (por onde entra o vento na embarcação)

04/09/2010

Meteorologia 1

A proposta aqui não é formar Meteorologistas, até porque não o sou, mas no fundo temos muito que aprender com o seu Asdrubal Salomé que sempre falava do vento quente de Noroeste... eu disse noroeste? E você sabe em que direção é noroeste? Nem o Norte? Credo!
Mas vamos lá, afinal este é o nosso propósito!!! O norte (N) é a direção superior de toda carta náutica, é como olhar o mapa do Brasil, o norte é pra cima, consequentemente o sul (S) é pra baixo, onde fica São Paulo, Rio Grande do Sul... o leste (E) fica no mar à direita, onde estão as plataformas de petróleo; o interior do país fica pra oeste (W); então o noroeste (NW) fica entre o norte e o oeste... assim teremos: nordeste (NE) entre o norte e o leste; sudoeste (SW) entre o sul e o oeste; sudeste (SE) entre o sul e o leste. Consegui colar uma imagem... uêba!!!!
Lembre-se: se vc estiver vendo o sol nascer o sul estará a sua direita; agora que vc já sabe se localizar vamos ao “tempo”, pois sem esse conhecimento básico vc poderá estar em apuros quando tiver que fugir de um ciclone... não se desespere, o “tempo” nesta latitude do Rio é sempre bem camarada; isto porque o planeta possui alguns regimes de vento, pressão e temperatura que são globais e assim com alguma observação, feito o seu Asdrúbal, conseguiu-se mapear algumas leis planetárias, do nosso planeta Terra! Quer ver uma: no nordeste, Ceará e adjacências quase sempre venta na mesma direção... é verdade; o nosso planeta possui alguns regimes de vento que são globais e possuem comportamento previsível e constante, ou quase! Perto da costa norte-nordeste os ventos sempre sopram de Sudeste (SE) em relação à linha do Equador (linha imaginária que divide a terra em 2 hemisférios), este vento global chama-se Alísios e no hemisfério norte, acima do Equador ele sopra na direção complementar: sopra de nordeste (NE)

Aqui vamos precisar de outros conceitos para entender a pressão atmosférica, falaremos do barômetro, mas isto fica para o próximo episódio

01/09/2010

O Barco 1

Como estamos no começo vamos descrevendo os termos de forma quase vulgar, afinal é preciso que alguns conceitos estejam sólidos de modo que possamos ser úteis à bordo; imagine que alguém te diga: pegue a amarra que está na proa.. não entre em pânico: PROA é a parte da embarcação que fica à vante, que fica na frente do barco. A POPA é a parte de traz do barco. Olhando o barco de cima teremos uma visão do seu desenho, a parte da frente (proa), a parte de traz (popa), a parte do meio, chamada de MEIA NAU. A distância da proa à popa (sem contar as ferragens e acessórios) chama-se COMPRIMENTO TOTAL da embarcação.

Visto de cima, o barco possui 2 lados (esquerdo e direito), que em náutica chamamos de BORDO. Neste caso temos o BORDO de BOMBORDO e o bordo de BORESTE.
Boreste é o bordo direito da embarcação. Como o nosso coração é bom e fica do lado esquerdo o bordo da esquerda chama-se Bombordo. Esta você vai se lembrar: lado do coração, esquerdo, BOMbordo!!!
Viu como é simples????

26/08/2010

Ancoragem 3

Lembre-se: o mar possui maré que vai e vem, enche e esvazia, portanto seu barco irá rodar fazendo um círculo em torno do ponto de ancoragem; verifique se o raio do círculo que é a quantidade do filame é suficiente para teu barco não bater nas pedras ou em outros barcos. Lembre-se também que a amré ao encher vai aumentar a profundidade o que vai causar impacto na relação entre amarra e profundidade que deve ser SEMPRE maior que 5 vezes a profundidade. Alguns lugares como no norte do país a maré chega a variar mais de 6 metros.

Ao lançar âncora verifique que ela está unhada, o que significa que podemos lançar mais amarra, a âncora já está fixa e sua UNHA, PATA e às vezes até a HASTE está bem enterrada no solo. A âncora possui unha e mais outros elementos, vamos conhecê-la logo abaixo:
1. Anete, fixa a âncora à amarra
2. Cepo, para evitar que a âncora tombe e não unhe
3. Haste, fixa todo o conjunto ao anete
4. Braço, fixa a unha na cruz
5. Cruz, fixa o braço na haste
6. Pata, fixa a unha ao braço
7. Unha, facilita a penetração no solo.

Alguns modelos podem não possuir todas as partes, como é o caso da âncora tipo Bruce, que não possui cepo. Existe uma ampla discussão sobre qual é o melhor modelo; na realidade as âncoras possuem um desempenho melhor para um determinado tipo de tença, no fim das contas prevalece o gosto de cada um ou a facilidade de acomodação à bordo.

Sempre se oriente e siga as instruções do Comandante antes de lançar ou suspender a âncora!!!

18/08/2010

Ancoragem 2

Anteriormente quando falei que a função da âncora era unhar o verbo foi empregado no tempo correto, posto que âncoras possuem UNHA, PATA, BRAÇO, HASTE, CRUZ, ANETE e CEPO, nem todas possuem cepo, como a tipo Bruce.
Anteriormente falamos em AMARRA; este termo refere-se a uma parte do aparelho de FUNDEIO, ou equipamentos para ancoragem. Amarra é a quantidade de cabo ou corrente existente a bordo atada a uma âncora, também chamada de FERRO, que serve para ancorar ou fundear a embarcação, a depender da situação lançaremos mais ou menos amarras na água, esta quantidade que está na água chamamos FILAME.
É muito comum a confusão entre os termos, veja um exemplo: Você está fundeado perto de uma praia, mas não tão perto assim, senão terás problemas com Capitania, pois o limite é de 200 metros para embarcações a motor, mas voltando ao tema, você fundeou corretamente e um amigo se aproximando em outro barco te pergunta:
- Quanto você tem amarra aí?? Você diz calmamente;
- 300 metros. Teu amigo se assusta e pergunta novamente;
- Mas aqui é tão fundo assim?!!!!

Conhecedor do assunto você respondeu diretamente à pergunta e disse a totalidade de cabo que possui no seu aparelho de fundear, mas ele queria saber sobre o filame, ou seja: o quanto da amarra você deixou na água para que fizesse o fundeio de modo correto. O filame depende muito da profundidade do local e do tipo de TENÇA. Tença é o tipo de fundo existente no ancoradouro, podendo ser areia, cascalho, lama e coral, eles constam das cartas náuticas e se apresentam como os muitos pequenos números espalhados por toda a carta. Um bom fundeio considera uma quantidade de filame da ordem de 5 vezes a profundidade, esta quantidade é aquela exigida como resposta correta nas provas; na prática costumamos usar uma relação maior por motivo de segurança e a depender das condições metorológicas e de mar. Quanto maior o filame menor será o ângulo entre a embarcação e o ferro, fazendo com os esforços sejam menores e favorecendo que a âncora, ou ferro, UNHE mais facilmente; pois âncoras têm unhas. Ao contrário disto, quanto maior o ângulo mais fácil será fazer com que o ferro GARRE, solte do fundo. A manobra para suspender âncora se dá com a embarcação exatamente em cima do local onde a âncora se encontra, assim ela se soltará mais facilmente. Observe que quando falamos que a âncora está garrando significa que temos um problema: a âncora não está devidamente unhada no fundo e o barco se soltando aos poucos, ou seja, o ferro não está totalmente fixo no fundo (unhado); porque há pouco filame, a tença do fundo não é boa, ou o ferro está sub dimensionado ou inadequado para os esforços entre a âncora e o movimento do barco, ou a âncora não é apropriada.... eu estou tentando colocar uma figura aqui, mas vai demorar um pouco pra eu te mostrar as partes de uma âncora...

12/08/2010

Ancoragem 1

Antes de mais nada observe que o título é ANCORAGEM 1, o que significa que teremos mais dicas sobre este mesmo assunto. Observe também que irei colocar algumas palavras em maiúsculo, pra chamar a atenção, pois sempre será um termo técnico e fundamental.

Agora, antes de qualquer atitude à bordo:  somente lance a âncora quando o comandante ordenar.... e obviamente deixe a AMARRA o mais SAFO possível... âncoras pesam e vão para o fundo, portanto cuidado com os pés para não enroscar na amarra que vai sendo carregada pela âncora.

Agora vamos bem devagar e ir entendendo os tipos mais comuns de âncoras. Cada ancora possui um desempenho melhor em determinado tipo de tença (tipo do findo: areia, cascalho, lama,) assim existem as âncoras tipo Danforth, Bruce, Almirantado, Arado (ou CQR), Fateixa e outros modelos mais modernos. Cuidado que existem modelos que NÃO seguiram o projeto original... assim possuem desempenho duvidoso; entenda-se desempenho como a capacidade que uma âncora tem de cumprir sua principal finalidade que é UNHAR e manter o barco firme no local de fundeio; no local onde vamos FUNDEAR.

07/08/2010

Porque aprender navegação?

Usar a navegação tradicional não se trata de romantismo ou algum apego às técnicas do passado, se justifica por três razões extremamente óbvias:

1- Para usar apenas a navegação eletrônica é fundamental saber os conceitos dos princípios da navegação,
2- Você navegar em total segurança sem precisar investir em equipamentos de navegação,
3- A navegação eletrônica não é infalível, pois depende de energia elétrica e de sistemas que não são nossa propriedade, são de outros países.

Introdução

Este site nasceu para ensinar a arte da navegação de forma sucinta, objetiva e direta, de forma que todos possam entendê-la na sua forma mais prática sem a necessidade de equações e daquela física clássica; para fazer graça eu costumo dizer: Grego clássico tendendo a Aramaico... Porém ainda acho que qualquer assunto, e principalmente este, merece um aprofundamento; o que pode ser obtido através de alguns cursos de Formação de Amadores (Arrais, Mestre e Capitão). Aos poucos eu vou divulgando alguns cujos Instrutores são pessoas de vasto conhecimento na área.
Abraço Grande!!!
e obrigado por você estar aqui... que a claridade esteja sempre à Barlavento!!!